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segunda-feira, janeiro 30, 2006
sete bagos de romã (excerto) ; 7:00 da tarde



[A rarity. The only post of the (very) short lived second edition of even death may die]


Vejo ainda o meu olhar preso na respiração dela.

Sombras no rosto dela, sombras a dançar no rosto dela. A luz da lua no rosto dela, dois fios de cabelo.

Foste a soma de tudo aquilo que eu admiro na humanidade. Ofereci-te o céu, esquilo, e tu aceitaste porque me fazia feliz. E fazia-te a ti, por defeito, feliz.

Tristemente ridículo e incrivelmente estúpido.

E enfurecia-te que assim fosse. Alguma vez te disse como ficas bonita quando estás zangada? Demasiado doce, esquilo, demasiado doce para seres como nós.

Sem coração.

E não te enganes, nunca o tive. Podia dizer que te amei, e se pudesse amar alguém ter-te-ia amado a ti. Mas nunca amei ninguém. Não estou certo de possuir tal capacidade. Não que me importe. Se tivesse uma consciência ter-me-ia decerto importado, mas tal não é o caso.

E que importa, afinal?

Ninguém pode perseguir fados opostos e alcançar ambos. Não podias desejar ser como nós ao mesmo tempo que desejavas ser feliz. Porque nós não procuramos a felicidade, esquilo. Somos loucos e poetas e os loucos e poetas não procuram a felicidade.

Não de verdade.

Actores num palco sem tela, perdemos o texto algures nos bastidores e improvisamos com descaramento, sorriso trocista dirigido à audiência.

E eles amam-nos, como podem não nos amar? É a eles próprios que vêm quando nos olham.

Não escolheste o teu lugar, esquilo, continuas com um pé no palco e outro na plateia. Um oferece-te os aplausos; o outro, o espectáculo.

E tu quere-los ambos, actriz armada em prima donna.

Ninguém pode amar algo tão desesperada, tão apaixonadamente, que nada mais importe. Nem tu, esquilo, nem tu. Amores assim só existem nos livros, em livros que não este.

Um amor maldito, uma morte antes de tempo e a glória eterna. Mexe tudo e leva ao forno. Pois sim, batam todos palmas no descer da cortina.

Porque não é real.

Porque podia ser.

Porque não é.

Comentários:
when i read this, my 1st thought was "yes..."

opposites...double meaning wishes...everything has two sides, and what does really matter? the show or the audience? and love? we are all poets and fools, we seek love, wee DO seek happiness, if it exist, anyway.. but it does!

love your writing..
love you...:)

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